Abertas as inscrições para o II Seminário de Práticas Integrativas devem ser efetuadas pelo link http://www.ufmt.br/seminariointegralidade/
vagas são limitadas.
Para as Oficinas, que acontecerão entre os dias 28 a 30, as inscrições deverão ser realizadas no dia 27 a partir das 13:30 h no Auditório do CCBS III ( local de abertura).
Programação:
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
"O Veneno da Jararaca"
Vale a pena assistir este vídeo:
Documentário " O Veneno da Jararaca"
http://www.youtube.com/watch?v=wrz3jhrYtA8
Documentário " O Veneno da Jararaca"
http://www.youtube.com/watch?v=wrz3jhrYtA8
A biodiversidade é um tesouro desconhecido. De todas as espécies da fauna e da flora existentes nos biomas brasileiros, apenas 11% estão catalogadas. É um imenso universo a ser desvendado. "O Veneno da Jararaca -- acesso ao patrimônio genético brasileiro" vem provocar uma reflexão acerca dos processos legais, sociais e científicos que permitem o acesso a essa que pode ser considerada a maior riqueza do país: o patrimônio genético.
Assim, o documentário busca encadear opiniões e conhecimentos sobre os temas relacionados: legislação de acesso, acordos internacionais, entraves à pesquisa científica, bioprospeção industrial, registro de patentes, inovação tecnológica, biopirataria, conhecimento tradicional e repartição de benefícios.
O filme conta com depoimentos de renomados cientistas, como Sergio Ferreira, da USP de Ribeirão Preto; Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, do Instituto Butantan; Lauro Barata, da Unicamp; Rute Andrade, da SBPC; representantes dos órgãos reguladores, como Eliana Fontes, secretária-executiva do CGen; e do deputado Márcio Macedo, da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados.
Ficha Técnica
Direção e Roteiro: Marcya Reis
Pesquisa: André Bergamo
Coordenação de Produção: Dulce Queiroz
Produção: Lia Tavares, Pedro Henrique Sassi, João Gollo
Imagens: Cláudio Adriano (São Paulo e Amazonas), Edson Cordeiro, Leandro Ribeiro, Angélio Damião
Edição e Finalização: Guem Takenouchi
Direção de Arte: Marcia Roth
Ilustração: Daniel Carvalho
Videografismo: Guilherme, Jânio, Pedro Mafra, Tiago Keise
Locução: Mônica Romina
Trilha Sonora Original: Estúdio Audiotech
Coordenação do Núcleo de Documentários: Dulcídio Siqueira
Assim, o documentário busca encadear opiniões e conhecimentos sobre os temas relacionados: legislação de acesso, acordos internacionais, entraves à pesquisa científica, bioprospeção industrial, registro de patentes, inovação tecnológica, biopirataria, conhecimento tradicional e repartição de benefícios.
O filme conta com depoimentos de renomados cientistas, como Sergio Ferreira, da USP de Ribeirão Preto; Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, do Instituto Butantan; Lauro Barata, da Unicamp; Rute Andrade, da SBPC; representantes dos órgãos reguladores, como Eliana Fontes, secretária-executiva do CGen; e do deputado Márcio Macedo, da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados.
Ficha Técnica
Direção e Roteiro: Marcya Reis
Pesquisa: André Bergamo
Coordenação de Produção: Dulce Queiroz
Produção: Lia Tavares, Pedro Henrique Sassi, João Gollo
Imagens: Cláudio Adriano (São Paulo e Amazonas), Edson Cordeiro, Leandro Ribeiro, Angélio Damião
Edição e Finalização: Guem Takenouchi
Direção de Arte: Marcia Roth
Ilustração: Daniel Carvalho
Videografismo: Guilherme, Jânio, Pedro Mafra, Tiago Keise
Locução: Mônica Romina
Trilha Sonora Original: Estúdio Audiotech
Coordenação do Núcleo de Documentários: Dulcídio Siqueira
FONTE: TV CÂMARA
domingo, 18 de novembro de 2012
ACUPUNTURA
É de absoluta importância compreender de maneira clara, objetiva e exata o que é Acupuntura, uma vez que as informações divulgadas pela imprensa escrita, falada e televisionada e outras fontes trazem com frequência equívocos e fantasias.
A assim chamada em nosso meio ocidental, “Acupuntura”, refere-se às descobertas feitas gradualmente e minuciosamente colecionadas pelos antigos médicos chineses de que, fazendo-se determinados estímulos em regiões do corpo – com penetrações de agulhas e aquecimentos por meio de ervas incandescentes – pode-se obter resultados de melhora ou desaparecimento de dores, de inflamações, de lesões neurológicas, de contraturas e lesões musculares e tendinoligamentares, resultados de restabelecimento do funcionamento adequado de unidades músculo – esqueléticas e de variados órgãos corporais, inclusive de glândulas endócrinas e no sistema nervoso autônomo, resultados de melhoras no sono, no humor, em atividades intelectivas – enfim, efeitos que, conjuntamente, acabam também por resultar em melhora global da qualidade de vida.
Achados arqueológicos permitem supor que o início de tais descobertas remontam a, pelo menos, 30 ou 40 séculos. Certamente as primeiras descobertas foram casuais, mas os antigos médicos chineses, interessados naqueles efeitos terapêuticos, foram aos poucos acrescentando novos conhecimentos sobre regiões estimuladas e seus efeitos corporais, por séculos e séculos.
Obviamente, o efeito terapêutico do estímulo destas regiões – os chamados “pontos de acupuntura” foi, a princípio, descrito e explicado numa linguagem daquela época, metafórica e analógica, consoante com o discurso da antiga racionalidade tradicional chinesa, da filosofia clássica chinesa. Não poderia ser de outra forma; os antigos médicos chineses explicaram tais efeitos com os códigos de linguagem próprios daquele momento de sua civilização, utilizando-se do discurso, do cosmo visão e dos conceitos peculiares da filosofia clássica chinesa da época.
A partir da segunda metade do século 20, com a assimilação desta metodologia de tratamento pela Medicina Contemporânea, e graças às pesquisas científicas empreendidas pelos próprios médicos chineses atuais e também por pesquisadores ocidentais, tais efeitos encontraram sua explicação com uma linguagem e conceitos próprios de nossa época, passando a ser compreendida os fundamentos do funcionamento terapêutico da Acupuntura pelos conhecimentos atuais da neurologia, da imunologia e da endocrinologia; além disso, e graças a esta compreensão por meio desses fundamentos científicos, a prática médica da Acupuntura aumentou enormemente sua potência de ação, sua segurança, e sua especificidade de indicações clínicas.
Seus efeitos vem sendo bem estudados e são explicados por princípios e mecanismos fisiológicos: os estímulos, feitos nas regiões neurorreativas (os “pontos de acupuntura”), por meio da rede neural periférica alcançam o sistema nervoso central; desta maneira provocam um fenômeno de neuromodulação em três níveis – local, espinhal e supra-espinhal – resultando em liberação de variadas substâncias (principalmente neurotransmissores) e em normalização homeodinâmica sobre funções motoras, sensoriais, autonômicas, neuroendócrinas, imunitárias, de controle e expressões emocionais, além das corticais cerebrais.
A palavra “acupuntura” surgiu de uma denominação criada pelos jesuítas no século XVII (derivada das palavras latinas acus, agulha e punctio, punção) para se referir àquele tratamento tão exótico que encontraram em suas viagens à China. Em verdade, trata-se um uma palavra que se refere apenas ao ato de se inserir uma agulha no corpo, seja porque motivo for. Por isso, alguns autores recentes têm preferido utilizar uma denominação diferenciada, que procure enfatizar a necessidade indispensável de conhecimentos muito específicos que podem conduzir àquele ato de puncionar com uma agulha. Assim, tem-se usado o nome “Acupunturologia” para significar, dentro do universo da Medicina Contemporânea, aquela especialidade que se dedica ao estudo e pesquisa dos conhecimentos, principalmente neuro-imuno-endócrinos, que conduzem a um tratamento clínico de natureza estimulatória primariamente neural, através de procedimentos, sobretudo invasivos, ativadores de zonas neurorreativas de localização anatômica definida, com a finalidade de obter resposta de promoção de analgesia, de normalização de funções orgânicas e de modulação imunitária, conhecimentos estes originários da antiga Racionalidade Médica Tradicional Chinesa e contemporaneamente investigados e comprovados à luz da metodologia científica, através de modelos de pesquisa básica em laboratório e estudos clínicos controlados.
Este texto nos foi enviado pela Dra. Izabel Cristina, sendo extraído do site do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura: http://www.cmba.org.br/artigos/acupuntura/o-que-e-acupuntura
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Farmácia Viva
O link abaixo resume o projeto farmácia viva no Distrito Federal. Um exemplo a ser seguido desde a sua criação pelo Prof. Mattos na Universidade do Ceará. Vale a pena ganhar 9 minutos para compreender como o SUS pretende ampliar este projeto tão importante para o reconhecimento e valorização do uso das Plantas Medicinais no Brasil
http://g1.globo.com/videos/distrito-federal/globo-comunidade/t/edicoes/v/farmacia-viva-cultiva-plantas-e-manipula-remedios-usados-em-pacientes-da-rede-publica/2235185/
http://g1.globo.com/videos/distrito-federal/globo-comunidade/t/edicoes/v/farmacia-viva-cultiva-plantas-e-manipula-remedios-usados-em-pacientes-da-rede-publica/2235185/
Programação II Seminário de Práticas Integrativas em Saúde
27 / Terça
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28 / Quarta
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29 / Quinta
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30 / Sexta
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8:00
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OFICINAS
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OFICINAS
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OFICINAS
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Integração Ensino Serviço e Comunidade:
Relatório
oficina IESC
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1. Homeopatia na Saúde
da Criança
Luiz Darcy Siqueira
2.Contribuição do
Nutricionista
na APS
ProfªTarsys
3.Medicina Ayurveda
Profª Haya Del Bel
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1.Aromoterapia
Suzy Bellai
2. Plantas Medicinais
e Alimentos Funcionais
Marcia Prado
3. O Educador Físico na saúde.
Christiane Farias
|
1. A psicossomática aplicada à saúde
2. Acupuntura auricular
Isabel
Cristina MT
3.Projeto Começando Cedo
Alunos da F.
Medicina
|
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10:00
|
Integração Ensino Serviço e Comunidade
Diretrizes
Curriculares e os desafios atuais
|
4.Homeopatia
Denças agudas e Dengue
Ana Rita Novaes ES
|
4. Plantas
Medicinais na APS
ProfªAna Rita Novaes- ES
5.Fundamentos da Naturologia
Mariana Dias
6. Varais de Plantas Medicinais
Sr.
e Profa. Maria das Graças Leão
|
3. Alimentação e os cinco elementos
Isabel
Cristina MT
4. Yoga, Meditação e Saúde
Om Jaques
Félix MT
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14:00
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ABERTURA
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PALESTRAS
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PALESTRA
|
PALESTRA
|
Sandra SMS
Prof. Domingos Tabajara |
Homeopatia e a Farmacologia moderna
Marcus
Zulian
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Etnobotânica:
As Plantas Medicinais em Mato
Grosso
Germano
Guarim Neto
|
Medicina Tradicional Chinesa
Prof. Agamenon - CE
|
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15:00
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PALESTRA
|
PALESTRA
|
PALESTRA
|
PALESTRA
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Racionalidades Médicas
Reinaldo
Mota
|
Homeopatia no SUS
Ana Rita
Novaes
|
Pesquisa em Plantas Medicinais e Fitoterapia no Brasil
Domingos
Tabajara
|
A Neuro-ciência moderna e a Acupuntura Tradicional
Prof. Agamenon - CE
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16:00
|
MESA REDONDA
|
MESA REDONDA
|
MESA REDONDA
|
MESA REDONDA
|
Aspectos culturais e históricos das práticas de saúde
no Brasil
José Roberto
Campos - MS
Leny C.
Anzai - MT
Pedro Paulo
Nogueira - MT
Teresa
Cristina Santos - MT
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PICS e a Homeopatia, Ensino, pesquisa e atenção no Brasil
Ana Rita
Novaes ES
Marcus
Zulian USP
Luiz Darcy
Siqueira MS
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Ensino, Pesquisas e Assistência
com Fitoterapia e Plantas medicinais
Ana Rita
Novaes- ES
Domingos
Tabajara
Katia Torres
Otília
Teófilo
|
As PNPICS e os Núcleos de Apoio à Saúde da Família –
NASF
Ana Rita Novaes- ES
Prof. Dr. Domingos Tabajara Assembleia NUPICS
Fechamento
|
domingo, 11 de novembro de 2012
Estamos compartilhando a resolução que cria o nosso núcleo na UFMT.
MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MATO GROSSO
RESOLUÇÃO
CONSUNI N.º 06, DE 05 DE MAIO DE 2010
Aprova a criação do Núcleo de Práticas Integrativas
e Complementares em Saúde – NUPICS e seu Regimento Interno.
O CONSELHO
UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, no uso de
suas atribuições legais, e
CONSIDERANDO o que consta no Processo n.º 23108.032854/09-0,
15/09-CONSUNI;
CONSIDERANDO a decisão do Plenário em sessão realizada no dia 05
de maio de 2010.
R
E S O L V E :
Artigo 1.° - Criar
o Núcleo de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde - NUPICS,
vinculado a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso.
Artigo 2º. - Fica
aprovado o Regimento Interno do Núcleo de Práticas Integrativas e
Complementares em Saúde - NUPICS, composto de 29 artigos, distribuídos em VI
capítulos, que com esta Resolução é publicado.
Artigo 3.° - Esta Resolução entra em vigor nesta data,
revogando-se as disposições em contrário.
SALA
DAS SESSÕES DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, em Cuiabá, 05 de maio de 2010.
Maria Lúcia
Cavalli Neder
Presidente do Consuni
sábado, 10 de novembro de 2012
Niterói (RJ), 28 de Abril de 2012.
Aos gestores de Saúde, Educação, Ciência & Tecnologia; redes e movimentos sociais, população em geral; organizações, pesquisadores, docentes e profissionais de saúde:
Reunidos no I Fórum Nacional de Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (RM e PICS), entre 25 e 28/04/2012, no Campus do Gragoatá da Universidade Federal Fluminense – UFF, os participantes discutiram e partilharam resultados de pesquisa, experiências exitosas de ensino, de ações profissionais e de gestão nos serviços de saúde concernindo às RM e PICS. Foram debatidos também os desafios e perspectivas relativos ao avanço e sustentabilidade destas práticas.
Ao reconhecer a contribuição das RM e PICS para agregar qualidade no cuidado em saúde, nos vários níveis de atenção, os participantes entenderam que a expansão sustentável destas práticas no SUS necessita ser priorizada na agenda das políticas públicas, com investimentos assegurados em pesquisa, ensino, extensão e atenção à saúde.
Na pesquisa, é fundamental a abertura de editais que contemplem a investigação de temas relativos ao acesso com qualidade, segurança, eficácia e efetividade às RM e PICS.
No ensino, os participantes consideraram estratégica a proposição de diretrizes para a formação em RM e PICS, em cursos livres, de graduação e pós-graduação lato sensu (especialmente residências multiprofissionais) e stricto sensu, incentivando as experiências já existentes e consolidadas; bem como o estímulo à oferta de novos cursos nas diversas formações profissionais em saúde e na educação permanente.
Na extensão, foi destacada a necessidade de projetos financiados que incluam as RM e PICS e estimulem a integração de profissionais da universidade, dos serviços, da comunidade e da gestão em saúde.
Nos serviços de saúde, os participantes ressaltaram a contribuição das RM e PICS para a qualidade do cuidado e promoção da saúde, nas diferentes redes de atenção. A manutenção e expansão desta contribuição dependem, entretanto, da abertura de concursos públicos, com a contratação estável de profissionais para atuarem nestas práticas, bem como a formação de núcleos e coordenações de RM e PICS nos âmbitos federal, estadual e nas secretarias municipais de saúde. A valorização desses profissionais, com a garantia de recursos necessários para a sua integração no SUS, contribuirá para a ampliação do acesso a essas práticas e à qualificação do cuidado em termos de segurança, eficácia e efetividade.
Finalmente, os participantes manifestaram sua disposição em manter o compromisso com o intercâmbio solidário de saberes e práticas em saúde, por meio das RM e PICS e sua integração no ensino, na pesquisa, na extensão e nos serviços de saúde em sintonia com os princípios e diretrizes do SUS e da OMS.
FONTE:
http://racionalidadesmedicas.pro.br/carta-de-niteroi/
Fitoterapia e Plantas Medicinais no SUS
As Plantas
Medicinais e seus recursos terapêuticos estão inseridos no cotidiano de vários
povos em todos os continentes do planeta fazendo parte parte
do acervo cultural de nossa gente, cujo conhecimento vem sendo repassado há
séculos através das gerações. Não é de hoje o interesse por parte dos
pesquisadores que reconhecem no Brasil o maior patrimônio Botânico da
humanidade graças a seus diferentes biomas naturais. Os recursos terapêuticos
das Plantas Medicinais no Brasil vêm sendo visto como um importante elemento
para o cuidado com a saúde do povo brasileiro. Alinhado com as propostas da
Organização Mundial de Saúde, o governo brasileiro, através do Ministério da
Saúde, oferece atualmente 12 medicamentos fitoterápicos no Sistema Único de
Saúde - SUS. Distribuídos na rede de saúde em 14 Estados e vários Municípios brasileiros
estes medicamentos, com ações terapêuticas
comprovadas cientificamente, são indicados de maneira segura e eficaz para uma
série de doenças e enfermidades que acometem a população brasileira.
Industrializados ou manipulados em diferentes apresentações farmacêuticas, entre
elas cremes, pomadas, xaropes, soluções, tinturas, capsulas e comprimidos são
distribuídos gratuitamente aos usuários do SUS.
Como todo medicamento, o fitoterápico
deve ser utilizado conforme orientação médica cabe às Faculdades de Medicina do
País orientar que os futuros médicos e profissionais de saúde conheça estes e
outros princípios terapêuticos e saibam orientar de maneira adequada o uso
desses recursos tão acessíveis à nossa população. Nesse sentido o NUPICS – Núcleo de Prática Integrativas e
Complementares da Faculdade de Medicina da UFMT- realiza o IIº Seminário de
Práticas Integrativas em Saúde, entre os dias 27 a 30 de Novembro, quando
serão discutidos os rumos das pesquisas, do ensino e assistência à saúde
através das Plantas Medicinais e Fitoterápicos além de outras práticas e
técnicas disponíveis à população através do SUS.
ABAIXO A RELAÇÃO DE
FITOTERÁPICOS OFERTADOS NO SUS
Nome popular
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Nome científico
|
Indicação
|
Espinheira-santa
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Maytenus ilicifolia
|
Indicada no tratamento de gastrites e úlceras duodenais além de
dispepsias
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Guaco
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Mikania glomerata
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Como expectorante e broncodilatador
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Alcachofra
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Cynara scolymus
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Digestivo, colagogo e colerético
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Aroeira
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Schinus terebenthifolius
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Cicatrizante, antiinflamatório e anti-séptico tópico, indicado nos cortes e ferimentos.
|
Cáscara-sagrada
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Rhamnus purshiana
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Indicado nas obstipações intestinais leves
|
Garra-do-diabo
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Harpagophytum procumbens
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Auxilia nos casos de osteoartrite pela ação anti-inflamatória
|
Isoflavona-de-soja
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Glycine max
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Auxilia no alívio dos sintomas do climatério
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Unha-de-gato
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Uncaria tomentosa
|
Indicado para artrites e osteoartrites. Apresenta ação
antiinflamatória e imunomoduladora
|
Hortelã
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Mentha piperita
|
Tratamento da síndrome do cólon irritável. Apresenta ação
antiflatulenta e
Antiespasmódica |
Babosa
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Aloe vera
|
Queimaduras de 1º e 2º graus e como coadjuvante nos casos de Psoríase vulgaris
|
Salgueiro
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Salix alba
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Tratamento de dor lombar baixa aguda. Apresenta ação antiinflamatória
|
Plantago
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Plantago ovata Forssk
|
Auxilia nos casos de obstipação intestinal habitual. Tratamento da
síndrome do cólon irritável
|
Fonte Ministério de Saúde.
Veja mais em http://blogsaudebrasil.com.br/2012/11/09/sus-oferece-fitoterapicos-como-alternativa-de-tratamento/IIº Seminário de Práticas Integrativas em Saúde - FM - UFMT
A realização deste evento traduz um grande
desafio no sentido de aproximar os diferentes saberes inerentes ao campo da
saúde. A promoção do diálogo no contexto acadêmico visa ampliar as perspectivas
de novas racionalidades médicas e a integração das diversas práticas na saúde.
Objetivo: Com base na Integração
Ensino, Serviço e Comunidade, busca-se
discutir experiências e novas propostas relacionadas à Assistência, Ensino e
Pesquisa das Práticas Integrativas no SUS.
Publico Alvo: Estudantes
da graduação e pós-graduação, profissionais de saúde, pesquisadores e
estudantes de, servidores e representantes da Comunidade de usuários do SUS.
Conceitos:
Racionalidades Médicas conjunto de estudos teóricos ou empíricos iniciados pela pesquisadora
Madel Terezinha Luz na UERJ e desenvolvida em várias unidades acadêmicas do
Brasil. Abrange comparações de sistemas médicos complexos (Medicina Ocidental
ou Biomedicina, Homeopatia, Medicina Tradicional Chinesa, Ayurveda, Medicina
Antroposófica, etc.) tanto em nível teórico (ciências humanas) como prático
(médico terapêutico, ou diagnóstico)
Estratégias didáticas: Busca de proposições
inovadoras para a Educação em Saúde, através de troca de experiências e
construções colaborativas do conhecimentos;
Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde- PNIPICS: Instituída pela
Portaria 971, que passou a assegurar o acesso aos usuários do SUS à Medicina
Tradicional Chinesa/Acupuntura, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia,
além de constituir observatório de práticas em saúde para o Termalismo e a Medicina
Antroposófica.
Homeopatia.
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